Dentro de mim existe um lugar onde vivo inteiramente só
e é lá que se renovam as nascentes que nunca secam.
P.Buch

29 de junho de 2010

A Natureza

O vídeo abaixo com a mensagem de Eckhart Tolle, autor do livro “O Poder do Agora”, me fez pensar em como a vida se manifesta nesse universo único, com diferentes formas, todas conectadas. Não somos separados nem mesmo do grão de areia.

“ no momento em que olhas além dos rótulos mentais,
sentes a dimensão inefável da natureza
que não pode ser compreendida pelo pensamento.”

23 de junho de 2010

Acessar Valores e Propósitos

Li uma entrevista no site Planeta Sustentável com a americana Donah Zohar - física e filósofa em Massachussets - que achei muito interessante e coloco aqui algumas de suas idéias que evidênciam que ninguém poderá salvar a humanidade sozinho, pois a mudança começa em cada um de nós e cita Jung que diz “se há algo errado com o mundo, é porque algo está errado comigo. Se eu quero endireitar o mundo, preciso endireitar a mim mesmo.” Ela sugere ainda que além de nosso QI – Coeficiente de Inteligência, precisamos desenvolver o nosso QS – Coeficiente de Inteligência Espiritual, que nada tem a ver com religiões. É pelo QS que damos sentido à vida, acessamos nossos valores e propósitos que questionamos quem somos, ficamos mais comprometidos e encontramos novas soluções que permitam ao mundo ser diferente e melhor.

E diz: “Quem quer viver uma boa vida deve fazer perguntas profundas. É necessário se perguntar: Para que eu nasci? Por que eu tenho uma vida? O que eu preciso fazer aqui? Isso faz com que a gente leve a vida mais a sério. Há uma preferência maior pelo uso do QI, sim. Mas eu acho que cada vez mais pessoas têm ficado conscientes de que precisam trazer seus valores à tona e verificar o que realmente é importante para elas. Essa já é uma prática comum entre os jovens, que querem que o emprego ou a atividade que exerçam tenha um significado maior para eles. E a preocupação também está crescendo no círculo dos negócios, porque eles estão percebendo que as pessoas ficam mais tempo nos empregos que fazem sentido para elas.São os indivíduos que fazem as coisas acontecerem e afetam a sociedade. Deixe o mundo saber o que você quer mudar e acredite que pode fazer a diferença, e uma revolução pode acontecer.Tudo o que eu faço, sinto e penso influencia o modo como os outros agem, sentem e pensam, então minhas ações têm uma espécie de responsabilidade global.Somos movidos a medo, raiva ou desejo de auto-afirmação. Se agimos por motivações negativas, só geraremos resultados negativos, sem conquistar nada de novo, apenas reagiremos. Se possuímos objetivos diferentes, teremos resultados diferentes. Precisamos começar a agir em nome de um propósito maior, de um pensamento a longo prazo. Está na hora de sair de um modelo mental “eu, meu e para mim” para um “nós, nosso e para nós”. Devemos nos ver como os guardiões do futuro e manter o planeta a salvo para nossos filhos e netos. Deveríamos viver nos perguntando: Como eu posso servir? Não apenas a mim, mas à minha comunidade, minha nação, meu planeta.”

Abaixo 12 princípios que nos ajudam a assumir uma postura mais responsável diante da própria vida e a encontrar mais sentido para a existência humana.

1. Uso positivo das adversidades: em vez de assumir uma posição de vítima, devemos aproveitar os momentos de crise para nos fortalecer e pensar em novas soluções;
2. Consciência de si mesmo: saber quem somos, quais são nossos valores mais profundos, perceber o que nos motiva a viver e pelo que seríamos capazes de morrer é uma das maneiras de ir além do ego e fazer a diferença no mundo;
3. Humildade: deixarmos de ser a espécie mais arrogante do planeta e entender que somos parte de um mundo bem maior, com bilhões de respeitáveis pontos de vista;
4. Compaixão: sentir a dor e a alegria do outro como se fosse nossa e perceber que fazemos parte do todo;
5. Visão e valor: transcender o egoísmo e desenvolver a capacidade de servir aos outros, assumindo um compromisso de fidelidade e excelência com as relações, o trabalho e o planeta;
6. Espontaneidade: viver o momento presente, encarando cada problema ou questão como nova;
7. Holismo: entender que no mundo não há separação entre os indivíduos e a natureza e a maneira como um indivíduo vive afeta o todo;
8. Fazer perguntas fundamentais e profundas: questionar-se é criar oportunidades para agir de modo diferente, adquirir mais consciência e sair do sistema;
9. Reformulação de paradigmas: mudar modelos mentais e a visão que temos de nós mesmos, da vida, dos negócios, da educação etc.;
10. Habilidade para ir contra a corrente: seguir os próprios princípios sem medo de ser diferente;
11. Celebrar a diversidade: perceber os benefícios da diferença e a oportunidade de aprender com o outro e
12. Senso de vocação: sentir que há um propósito na vida e que cada um pode fazer a sua parte naquilo que tem de melhor.

21 de junho de 2010

Esse mundo virtual!

Algumas pessoas estão tentando colocar comentários e não estão conseguindo.
Os passos são:
1. Clicar em comentários.
2. Escrever o comentário
3. Entra em "escolher perfil" . Vai aparecer várias opções.
4. Clica em "NOME/URL" digite seu nome e não precisa pcolocar nada o campo URL.
5. Vão aparecer uns caracteres.... Digite-as
6. Clicar em Postar comentários. E pronto

Mas existe uma outra maneira de conseguir que é:
1. Clicar em comentários.
2. Escrever o comentário. NÃO ESQUEÇA DE COLOCAR O SEU NOME NO FINAL DA MENSAGEM
3. Entra em "escolher o perfil" – Escolha o Anônimo.
4. Vão aparecer uns caracteres.... Digite-os
5. Clicar em “Postar comentários”. E pronto

Não sei por que às vezes não dá certo de um jeito e às vezes dá certo do outro. Vou tentar entender e depois comunico a vocês. Sei que várias mensagens ficaram perdidas no cosmo virtual... Mas não desanimem, vamos vencer mais essa ferramenta tecnológica. Afinal, fomos nós que as criamos.

18 de junho de 2010

Trabalho - Entusiasmo

Muitas pessoas procuram o coaching profissional desmotivadas, pois não conseguem concretizar as vendas. Focados no resultado somente, sem conseguir ver outras possibilidades, ficam frustrados e sem entusiasmo.

Entusiasmo como sabemos é uma palavra que vem do grego e significa “com Deus dentro”. A falta de energia está relacionada com nosso baixo nível de consciência. Não sabemos por que e para que existimos. Não reconhecemos nossos clientes. O desânimo é um indicativo que estamos exigindo pouco de nós mesmos. De que temos muito mais a oferecer.

É da natureza humana nos sentir útil, servir, criar e levar uma vida distante da mediocridade. Somos seres em busca de significação, de algo que nos torne influentes e nos dê um sentimento de capacidade e estima. Queremos ter uma história da qual possamos nos orgulhar. O resultado de nosso trabalho significa muito pouco se custa o sacrifício de nossa integridade.

Para isso precisamos estar conscientes de nossos valores, aqueles que nos fazem agir. Os valores são as sementes da nossa alma e os traduzimos através de nossos pensamentos, da nossa fala, dos nossos sentimentos e da atitude.

O trabalho, quando ele é congruente com nossos valores pessoais, é uma fonte de energia. Todos nós queremos mais do que só receber o salário no fim do mês. Queremos viver nossos valores. Só aí as tarefas começam a ter significado e deixam de ser enfadonhas e podemos recriar nosso jeito de trabalhar todos os dias.

Ir um pouco mais além significa uma tomada profunda de consciência. Significa por exemplo, deixar de trabalhar para os clientes e passar a trabalhar com os clientes trocando informações, conhecimentos e experiências.

Ninguém se importa com quem não se importa.

No vídeo abaixo podemos ver claramente como você pode mudar o paradigma do que é criatividade, de como estar coerente com seus valores, de como se deve relacionar com o cliente e, acima de tudo, como ser feliz com seu próprio trabalho.
(post baseado em algumas idéias do livro Metanóia de Roberto A. Tranjan)

14 de junho de 2010

Poema de Drummond

O homem; as viagens
Carlos Drummond de Andrade

O homem, bicho da Terra tão pequeno
chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão,
faz um foguete, uma cápsula, um módulo
toca para a Lua
desce cauteloso na Lua
pisa na Lua
planta bandeirola na Lua
experimenta a Lua
coloniza a Lua
civiliza a Lua
humaniza a Lua.

Lua humanizada: tão igual à Terra.
O homem chateia-se na Lua.
Vamos para Marte – ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte
Pisa em Marte
experimenta
coloniza
civiliza
humaniza Marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro – diz o engenho
sofisticado e dócil.

Vamos a Vênus.
O homem põe o pé em Vênus,
Vê o visto – é isto?
idem
idem
idem.

O homem funde a cuca se não for a Júpiter
proclamar justiça junto com a justiça
repetir a fossa
repetir o inquieto
repetitório.

Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-a-terra.

O homem chega ao Sol ou dá uma volta
só para tever?
Não- vê que ele inventa
roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:
mas que chato é o Sol, falso touro
espanhol domado.

Restam outros sistemas fora
do solar a col-
onizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado?)

a dificílima dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de con-viver.

13 de junho de 2010

Respiração e Emoções

Coincidências à parte, coloquei os dois posts abaixo no blog e a Giselle me manda esse vídeo ao mesmo tempo. Sugiro que vocês leiam primeiro os posts e depois assistam ao vídeo. E respirem...

Lidar com Emoções


Já lhe fizeram aquela pergunta: por que eu compreendo essa situação mentalmente de uma forma, mas sinto outra coisa? Na verdade ainda não sabemos lidar com nossas emoções. As emoções são pura energia. Sempre que sentimos uma emoção, o nível de energia em nosso corpo aumenta, principalmente quando reprimida há muito tempo.

Quando minha mente está agitada, consigo acalmá-la sentando quietamente e observo os pensamentos e deixo-os passar. Comentava isso com minha instrutora de Yoga dizendo que ao fazer isso com as emoções eu não conseguia. Ao contrário, eu era tragada por elas.

E ela me disse “Ah. Sim. É que os pensamentos a gente os observa e as emoções a gente tem que senti-las sem julgamento e deixá-las passar.” E me sugeriu o livro "Sistema de Memória da Alma" de Susan Kerr de onde tiro algumas idéias.

Ufa! Só isso? Então vou praticar isso essa semana.

Bom, na verdade não era tão simples assim.
Ao me permitir sentir as emoções, percebi que tinha que primeiramente aceitar que elas existiam. Sempre que algo acontece e eu me aborreço, paro e pergunto o que estou sentindo. No início senti que isso já é bastante difícil.
Percebi então que, ao me concentrar naquela emoção, eu tinha toda minha atenção em alguma musculatura ou alguma sensação física. Vinha o medo e esse era o sinal de que a emoção estava aflorando.
Eu me perguntava: qual o problema de sentir essa emoção? Muitas vezes não tinha razão alguma por trás daquele medo. O medo sempre está relacionado com o passado ou com o futuro. Mas eu tinha de estar no presente. Sentindo a emoção e as sensações do meu corpo. O medo diminui e a gente consegue dar nome a essa emoção, ou seja, você a traz à consciência.

Deixar que essa emoção flua naturalmente e não permitir que o cérebro a bloqueie é o maior desafio. Mas a saída é a concentração nas sensações físicas. Usei um exercício para ajudar nisso. “Pense na emoção como energia. Permita-se senti-la ao máximo. Imagine um balão e o encha com toda a dor e a angústia do sentimento. Veja-o se encher e se expandir cada vez mais. Imagine que esse balão se abra. Deixe toda dor sair. A dor emocional é energia que está saindo de seu corpo.”

Depois que sentimos completamente a emoção devemos nos lembrar em que momento aquele padrão da emoção foi criado e, como aí não está mais escondido no subconsciente, evitamos então que outras situações com o mesmo padrão emocional ocorram. Mas se, mesmo assim, aparecerem tais situações, elas nos atingirão com um impacto muito menor, pois já teremos registrado a experiência de termos aquela emoção e sobrevivermos a ela. Portanto, vamos superá-la.

Quando uma emoção é totalmente trabalhada, há um grande alívio por termos desbloqueado a energia.

Não, não, ainda não consegui fazer todo o processo. Ainda estou na fase da pergunta: qual o problema de eu sentir essa emoção? Mas só com isso já percebo que muda o nível da nossa consciência. O trabalho interno leva algum tempo, mas é libertador à medida que aprendemos a ter responsabilidade perante tudo que nos acontece.

Um discípulo que seria o substituto de seu mestre pergunta:
“Mestre, como posso ser um 'verdadeiro mestre',
se eu ainda sinto raiva, sinto ciúmes,
sinto medo, sinto inveja?"
O mestre olhou-o longamente e disse:
“Filho, se você fizesse essa mesma pergunta diretamente a Deus,
sabe o que ele responderia?”
"Não mestre, o que ele responderia?"
Ele responderia:
“Filho, se eu fosse você, eu sentiria a mesma coisa.”

12 de junho de 2010

Respiração

Para mim, um dos mais importantes exercícios no Yoga é a respiração. Com ela eu relaxo, eu me concentro no presente, no que está acontecendo no meu corpo e até mesmo consigo alterar a qualidade de minha consciência. Tenho a sensação que, através da respiração consciente, esvazio-me de tudo que não preciso mais e abro espaço para o novo.

A respiração sempre foi de muita importância em toda história da humanidade. Em algumas culturas, a respiração não era considerada só a entrada de ar no corpo físico, mas também o contato que tínhamos com a nossa psique, a energia cósmica, a essência sagrada da vida, o espírito criativo.

Com o tempo, a humanidade perdeu o significado sagrado da respiração, reduzindo-a para uma função biológica importante. Hoje já se sabe que as técnicas de respiração podem facilitar o relaxamento das defesas psicológicas e a emergência de materiais inconscientes.

Segundo a médica Jeanne Achterberg, tudo é sagrado – o oxigênio é sagrado, o hidrogênio é sagrado porque nosso espírito vive nessas moléculas, e a consciência, seja lá o que seja, pode adentrar aquilo que chamamos de matéria, interagir com ela, amá-la, compreendê-la.”

E ela prossegue dizendo: “O carbono um dia foi parte das estrelas, o sangue em nossas veias foi um dia parte dos oceanos, e os fluídos em nossos corpos estão dançando com a lua e as estrelas, o sol e as marés, somos todos nós.... Pensem em nossos pulmões e de como respiramos moléculas de cada santo, sábio e pessoas que amamos... Não somos separados. Pensem nesse círculo de cura e nos vínculos que existem entre nós. Somos quimicamente relacionados, não terminamos em nossas peles. Somos realmente moléculas de luz concentradas, dançantes... E quando penso em mim e nas pessoas à minha volta dessa forma, meus pensamentos voltam-se a idéias mais transcendentes do que as que normalmente contemplamos em nossa consciência."

Dessa forma, respirar conscientemente pode ser um ato de conexão com o mundo e com aquilo que já somos.

“Inspirando
Assimilo o mundo
Expirando
Entrego-me ao mundo
Esvaziando-me
Vivo a mim mesmo”
(L. Govinda)

6 de junho de 2010

Crenças Limitantes

Às vezes me deparo com crenças limitantes que vamos aprendendo muitas vezes na própria família, passando de geração a geração e vamos então incoscientemente  fazendo delas nossa própria biografia. Com frequência ouvimos ou falamos: “Não consigo fazer isso...” ou   “é feio nos mostrar....” eu não sou merecedor...” ou ainda, "quem sou eu pra ter isso?...” , “não vou conseguir...”

Ficarmos consciente de nossas crenças limitantes já é o primeiro passo para mudar o rumo de nossas vidas. Entender que somos seres em expansão e que podemos sempre ir mais além das nossas possibilidades é fundamental.

Nelson Mandela em palestra na Dinamarca, em 1999, disse que “nosso medo mais profundo não é de sermos inadequados. Nosso medo mais profundo é de sermos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que assusta. Nós nos perguntamos: quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso, fabuloso? Na verdade, quem é você para não ser? Você é uma criança do espírito. Sua pretensão de pequenez não serve ao mundo. Não tem nada de iluminado no ato de se encolher para que os outros não se sintam inseguros ao seu redor. Nascemos para manifestar a glória do Espírito que está dentro de nós. À medida em que liberamos nosso medo, nossa presença libera outros.”

Para haver uma verdadeira transformação é preciso morrer para os padrões antigos e conhecidos da mente e deixar emergir o novo. Somos uma pessoa de sucesso absoluto: Somos - e nossa vida é - exatamente o que acreditamos.

3 de junho de 2010

Dance!

Gosto muito do poema abaixo que fala da dança e também há um site em inglês muito legal e inspirador abaixo.
http://web.mac.com/rosalina1/SBDI/Movie.html

A Dança
Sto. Agostinho

Louvada seja a dança
Porque ela libera o homem
Do peso das coisas materiais
E une os solitários
Para formar sociedade

Louvada seja a dança
Que tudo exige e fortalece
Saúde, mente serena
E uma alma encantada

A dança significa transformar
O espaço, o tempo e a pessoa
Que sempre corre perigo
De se desfazer o ser ou
Somente cérebro,
Ou só a vontade
Ou só o sentimento

A dança, porém, exige
O ser humano inteiro
Ancorado no seu centro
Que não conhece a obsessão
Da vontade de dominar
Gentes e coisas
E que não sente a demônia
De estar perdido
No seu próprio ser

A dança exige o homem livre
E aberto
Vibrando na harmonia
De todas as forças

Oh! homem, oh! mulher
Aprenda a dançar
Senão os anjos no céu
Não saberão o que fazer contigo.

2 de junho de 2010

Gentileza

Existem pequenas atitudes criativas que a gente pode descobrir no nosso dia a dia. 

Coloco abaixo um artigo que li no site “Planeta Sustentável”. Espero que funcione como inspiração e se vocês tiverem alguma, por favor, partilhem.

Para nós, brasileiros, o cafezinho simboliza muitas coisas. Confraternização, pausa, conforto emocional, boa conversa. Em São Paulo, Beth Guido, dona de um café situado num prédio comercial, na Vila Madalena, resolveu adicionar a essa lista um novo significado: cortesia anônima. Assim surgiu, há três anos, o café do próximo, uma simpática corrente onde quem consome um cafezinho pode deixar outro pago para o cliente seguinte.

Na verdade, Beth acatou a inspirada sugestão do administrador do condomínio, o psicólogo Marcos Fleury, que, por sua vez, conheceu esse sistema na livraria Argumento, no bairro carioca do Leblon. "Os gestos de dar e receber pertencem ao inconsciente coletivo", defende Marcos. Segundo ele, a iniciativa remonta a uma tradição milenar praticada pelos beduínos do deserto. "Peregrinos de toda a parte encontravam em suas paradas mantimentos deixados pelos prévios viajantes. Uma demonstração de respeito e solidariedade para que pudessem continuar sua jornada", descreve ele. O desfecho da história explica por que ela perdura até hoje, em versões contemporâneas. "Aqueles amparados pelo gesto também se reconheceram como próximos e, por isso, seguiram adiante repetindo o mesmo cuidado", acrescenta.

1 de junho de 2010

Felicidade Autêntica

Hoje li uma entrevista no “Jornalzen” com a Psicóloga Transpessoal Vera Saldanha, uma das fundadoras da Universidade Internacional da Paz, Presidente da Alubrat (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal) e autora de 2 livros. Gostei muito e concordo com suas colocações. Veja a seguir alguns tópicos da entrevista.

“Para nos transformarmos em pessoas melhores precisamos pensar o que podemos pacificar dentro de nós. O processo de transformação de massa tem que começar dentro do indivíduo e esse começar não é só com o “eu quero”. É estabelecer um diálogo entre a minha razão, a minha emoção, a minha sensação e a minha intuição. Se tenho um pensamento sobre o bem, tenho que ter uma ação correspondente e nutrir emoções positivas. Isso vai nos trazer a inteireza, o ser integral. A busca dessa inteireza, desse resgate do seu ser essencial é o que chamo de felicidade autêntica. É uma felicidade que irá vivenciar na prática através das relações harmoniosas em sua vida, percebendo que a vida faz diferença, não somente para você, mas para o planeta. Quando estamos felizes estamos mais em paz, somos menos competitivos e temos mais esperança.

Gostaria de dizer para as pessoas que elas acreditem no melhor delas, sobretudo que busquem todos os recursos que existem para que possam acessar o autoconhecimento, que vai iluminar não só o seu universo interior. Em todos existem essa felicidade autêntica. Pode estar escondida, mas é real. É possível uma vida melhor, um planeta melhor.
Quando a gente faz algo bom para nós, o maior beneficiário é o outro, e quando fazemos bem para o outro, os maiores beneficiários somos nós.
Essa é uma lei da vida que precisamos nos lembrar.

Estamos agora numa emergência de uma nova etapa evolutiva, onde a consciência e a espiritualidade são um norte, um referencial. Por muito tempo o desenvolvimento se pautou pela força física, depois pelas emoções, pela racionalidade. Não podemos excluir os conhecimentos que todas essas eras trouxeram, mas podemos integrá-los a essa nova era da consciência. A consciência que vem iluminar, que vem mostrar o sentido de algo que ainda está adormecido dentro de nós. É o nosso melhor. E precisamos nos nutrir do bem.”