Férias, aquelas em que a
gente não viaja para os lugares lotados, cheio de turistas, congestionamento de
carros, filas em padarias, som alto nos carros de pessoas que nem se importam
com as outras, são bem mais prazerosas. Férias que você fica em casa e se
envolve com a rotina diária, mas sem compromissos com horários e atrasos,
fazendo um ritmo próprio mais harmônico trazem um grande bem-estar, físico e
mental.
Hoje por exemplo,
escolhi andar nas ruas do Cambuí antes mesmo das lojas abrirem. Sem carro, por
favor, saí de casa a pé e fui me embrenhando por ruazinhas calmas e observando
as casas que ainda resistem às invasões das imobiliárias ávidas por um pedaço
de terra onde possam construir um prédio enorme com apartamentos minúsculos.
Ah, mas tem o tão propagandeado espaço “gourmet”, como se isso nos devolvesse
aquele quintalzinho que apanhávamos um chá ou uma fruta para o café da manhã,
ou onde pudéssemos aguar a planta com o regador num momento de profunda
meditação.
Fui andando, pensando essas coisas e lembrando de minha infância e do quintal de casa que parecia enorme, pois lá cabiam todos os meus sonhos e toda minha criatividade e, por isso, nem precisava de brinquedos, pois esse quintal me dava todos que eu queria.
Que longa distância do meu quintal com o tal espaço “gourmet”. Mas o Cambuí tem espaços incríveis que a gente só descobre se for caminhando. Na volta pra casa subo minha rua que mais parece um tobogã de 3 lances. Ufa, com uma rua dessa nem é preciso ir a academia.
Outra coisa boas desse tipo de férias é cozinhar sua comida com arte, ou ir à feira de rua mais próxima de sua casa e encontrar legumes frescos e saudáveis, sem aquela cor artificial de supermercados. Ou então ir à Botica Silvestre e ter uma ótima conversa com a atendente; ler livros que estavam te esperando; fazer seus exercícios de yoga sem pensar no relógio; ter tempo para conversar com sua amiga lá pelas três da tarde tomando um suco de laranja; ir ao cinema à tarde e assistir a um filme que não tem “fast-imagens” e nem sons de tiros, nem violência, como o filme “A Filha do Pai” que é bem tocante e você se delicia nas imagens calmas e significativas.
Essa liberdade de ação no tempo é a melhor sensação que este tipo de férias traz. Voltar a trabalhar não é ruim. Já faz muito tempo que não tenho essa divisão entre trabalho e vida particular. Não tenho aquela nostalgia de domingo à noite e segunda de manhã. Consigo encontrar prazer em ambas as situações. Na verdade não separo as duas, integro-as.
O ponto é que, nas férias, você fica livre de horários e você consegue fazer um ritmo mais orgânico, mas integrado com o seu corpo. Você presta mais atenção em suas sensações, emoções e pensamentos. Você tem tempo para prestar mais atenção a tudo que está à sua volta. É um estar aqui e não ter nada de errado em não se fazer nada e não há nada de errado em fazer qualquer coisa, seja lá o que for. É como se nos libertássemos dos “devo” e dos “não devo”. Cultivamos a capacidade de nos maravilhar.
O ritmo é algo que acabamos perdendo em nosso dia a dia, ou até criamos um outro ritmo mais intenso sem muitas paradas para observar os detalhes. Mas é nos detalhes que está a brisa que refresca nossa mente, que acalenta nossa alma e nos faz lembrar de nossa humanidade.
Fui andando, pensando essas coisas e lembrando de minha infância e do quintal de casa que parecia enorme, pois lá cabiam todos os meus sonhos e toda minha criatividade e, por isso, nem precisava de brinquedos, pois esse quintal me dava todos que eu queria.
Que longa distância do meu quintal com o tal espaço “gourmet”. Mas o Cambuí tem espaços incríveis que a gente só descobre se for caminhando. Na volta pra casa subo minha rua que mais parece um tobogã de 3 lances. Ufa, com uma rua dessa nem é preciso ir a academia.
Outra coisa boas desse tipo de férias é cozinhar sua comida com arte, ou ir à feira de rua mais próxima de sua casa e encontrar legumes frescos e saudáveis, sem aquela cor artificial de supermercados. Ou então ir à Botica Silvestre e ter uma ótima conversa com a atendente; ler livros que estavam te esperando; fazer seus exercícios de yoga sem pensar no relógio; ter tempo para conversar com sua amiga lá pelas três da tarde tomando um suco de laranja; ir ao cinema à tarde e assistir a um filme que não tem “fast-imagens” e nem sons de tiros, nem violência, como o filme “A Filha do Pai” que é bem tocante e você se delicia nas imagens calmas e significativas.
Essa liberdade de ação no tempo é a melhor sensação que este tipo de férias traz. Voltar a trabalhar não é ruim. Já faz muito tempo que não tenho essa divisão entre trabalho e vida particular. Não tenho aquela nostalgia de domingo à noite e segunda de manhã. Consigo encontrar prazer em ambas as situações. Na verdade não separo as duas, integro-as.
O ponto é que, nas férias, você fica livre de horários e você consegue fazer um ritmo mais orgânico, mas integrado com o seu corpo. Você presta mais atenção em suas sensações, emoções e pensamentos. Você tem tempo para prestar mais atenção a tudo que está à sua volta. É um estar aqui e não ter nada de errado em não se fazer nada e não há nada de errado em fazer qualquer coisa, seja lá o que for. É como se nos libertássemos dos “devo” e dos “não devo”. Cultivamos a capacidade de nos maravilhar.
O ritmo é algo que acabamos perdendo em nosso dia a dia, ou até criamos um outro ritmo mais intenso sem muitas paradas para observar os detalhes. Mas é nos detalhes que está a brisa que refresca nossa mente, que acalenta nossa alma e nos faz lembrar de nossa humanidade.
“Só há duas formas de viver a vida:
Uma é como se nada fosse um milagre
A outra é como se tudo fosse um milagre .”
Albert Einstein
Adorei esse texto. Um beijo, feliz ano novo e ... boas férias!
ResponderExcluirCom carinho,
Tárika
Querida Tárika.
ExcluirPrazer imenso ter um comentário seu aqui. Agradecimento imenso por tudo que aprendi com vocês. Respirar - soltar - integrar - respirar.
Namaste
Zezé
Zeze feliz 2013!
ResponderExcluirLegal o seu artigo, é exatamente assim que me sinto…estou tentando cuidar de mim Tb.
Beijos e boa continuidade de férias para você.
Karina
Linda!!!!
ResponderExcluirGratidão,
Evelyn
Oi Zezé,
ResponderExcluirQue coisa boa essa leitura que acabei de fazer no seu Blog. Muito bom tudo que vc sente e escreveu. Consegui absorver e me sentir um pouco como vc. Valeu.
Bjs
Sílvia
Adorei "Coisas da Vida"
ResponderExcluirVera
Um maravilhoso ano para vc... Sempre adoro me acalentar nas suas palavras... Adorei as músicas tbém.
ResponderExcluirBjs.
Rita.
Ai que delícia Zezé, tb me imaginei nestas paisagens...nestas passagens...nessas miragens...rsrssr...enjoy your vacation!!!
ResponderExcluirBeijos saudosos,
Dri-Yoga