O Tucum é uma figura à
parte. Ninguém fica sério quando ele fala. Com uma inteligência ímpar, suas
tiradas são espontâneas e inspiradas.
Ele é um incansável batalhador pela cultura de Campinas. Seu Ponto de
Cultura deve ser o mais ativo da cidade e, quiçá, do Brasil.
Fomos lá eu, o Ed, e
nossas amigas Sandra e Maria, esta nossa vizinha. Ao olharmos tudo em torno da
casa e do local de trabalho do Tucum, ficamos imaginando como seria se
morássemos em casas e num estilo meio de comunidade. Cada um com sua pequena
casa e espaços em comum para todos. E falávamos de como não precisamos de tanta
coisa para preencher casas enormes. Não, nessa altura de nossas vidas
preferimos algo simples, onde nosso olhar descansasse na natureza, e a gente se
integrasse a ela. Onde continuaríamos com o nosso trabalho, sem a correria do
dia a dia, e com mais tempo até de ter nossa hortinha e nossos chás e temperos.
Onde o hábito de ter vizinhos cooperativos voltasse a tornar realidade.
E ficamos ali nessa
viagem, no jardim do Tucum, embaixo da árvore frondosa, tomando vinho e comendo
empanada, ao lado de um público bonito que ia chegando à espera do show.
Ah. O show. Foi com Ana Bela e um grupo de amigos que
gravou seu último CD “Pé de Vento”. É pessoal da Turma do Cupinzeiro, grupos
que preservam a tradição musical brasileira a partir de suas mais marcantes
manifestações, como o samba, o choro e outros ritmos que se perderiam no tempo
não fosse o trabalho de pessoas como essas.
Deixo aqui a letra de
uma das canções do show e do CD, cantada com tanto esmero e que veio a calhar com nossa conversa debaixo da árvore no jardim de Tucum.
Zezé, que bacana! Fiquei com vontade de ir lá. Me convida da próxima vez, please?
ResponderExcluirUm bj
É isso mesmo que você descreve, a gente atravessa aquele portão e parece que está em outra dimensão. A vida devia ser como no quintal do Tucum. Sandra
ResponderExcluirZezé! Também fiquei com vontade de conhecer o Sarau do Tucum. Ainda mais que a turma do Cupinzeiro já apreciei no Cabaret do Semente e em algum Carnaval dos últimos. O dia que o Tucum cantar novamente, gostaria de estar lá! Grande abraço! Sara
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