Dentro de mim existe um lugar onde vivo inteiramente só
e é lá que se renovam as nascentes que nunca secam.
P.Buch

24 de setembro de 2011

Mente

Este sábado participei do Yoga é Luz no Sesc. Neste ano o evento foi todo dedicado ao Professor Hermógenes. A palestra da Rosângela foi sobre a meditação.  E lá estava eu pensando em como minha mente é tagarela e como poderia eu fazer para descansar a minha mente. Até mesmo para aquietá-la ela se agita pensando em como fazer isso.

Então ouvi que não devemos brigar para aquietar nossa mente e sim observá-la, detectar o que a faz ficar tão agitada. Detectar significa que encontramos o caminho para nos libertar de pensamentos que não mais precisamos, de ideias que nos limitam. 

Muitas vezes temos esses pensamentos por puro hábito – hábito da mente de viver aprisionada, por simplesmente vivermos no senso comum da vida, sem darmos um passo a mais para descobrirmos um novo ingrediente para de nossas vidas. O material que me tira do centro precisa ser identificado. Vivemos na ignorância. Esquecemos que viemos para esse mundo não para sermos bonzinhos, mas para sermos melhores, para melhorar. 

Portanto podemos ter a intenção todos os dias pela manhã de:  “Farei tudo para melhorar”. “Minha mente está cheia de luz e não há espaço para o que não me faz bem.”  “Hoje vou evitar tudo o que não me leva a minha melhora.”   “Eu nasci neste lugar com essas possibilidades, porque precisava disso para me melhorar, para me tornar quem eu sou. Tudo o que eu tenho é perfeito para o que eu vim fazer aqui.

Quando eu faço isso, eu começo a educar a minha mente não permitindo que ela fique confusa.

Mesmo ouvindo coisas tão bonitas minha mente ainda se agitava, questionando, racionalizando, organizando. Mas foi ao prestar atenção nos meus sentidos, e respirar conscientemente é que senti a calma na mente, algo libertador, inteiro, suave começa a acontecer. Ainda tenho um longo caminho pela frente de aprendizado e se eu fizer esse movimento todos os dias, talvez a meditação aconteça, se tiver que acontecer.

Professor Hermógenes diz que somos como uma casa. As portas e janelas são nossos sentidos. Se quisermos meditar precisamos fechar as portas e janelas para voltarmos a nós mesmos e deixar lá fora o que é de fora.

Além da palestra também tivemos as práticas e relaxamento. Foi um sábado de muita delicadeza e suavidade, finalizando com mantra:
  “que todos os seres sejam felizes e vivam em paz para sempre.”

5 comentários:

  1. Zezé, adorei o post "Mente" do seu blog!!
    Eu vivo pensando.. "Pq eu não consigo ficar sem pensar por um minuto??"
    E o caminho é esse mesmo, pensar coisas boas e "nos libertar dos pensamentos que não precisamos"!
    =D
    Beijão

    ResponderExcluir
  2. Algo muito interessante do que você escreveu e que desejo reforçar com outras palavras: temos que aprender a sermos "observadores de nós mesmos".
    Sempre gosto muito do que você escreve! Me faz sentir mais próximo de mim.
    Beijo grande!
    Ralmer.

    ResponderExcluir
  3. Obrigada Ralmer
    Você observou bem. Se podemos estar nesse estado de observador da mente, nossa consciência pode se expandr mais sugerindo que não somos nossa meste, mas aquele que a observa...
    Zezé

    ResponderExcluir
  4. '... tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta, e o coração tranquilo...'

    Um bjo

    ResponderExcluir
  5. Zezé, colorido e lindo como sempre. É difícil silenciar a mente, só a poder de muito exercício a gente consegue. No Centro, nos trabalhos de segunda feira, tem o Banho Espiritual, que é uns 8 minutos de música suave deixando a mente livre (sem pensar), principalmente nos problemas, para que a Espiritualidade possa nos auxiliar. Mas como é difícil só acompanhar os acordes sem “voar”. Quando a gente percebe está longe e já pensando nos problemas. Educar a mente é uma tarefa dura e, só com muito exercício é que vamos aprender.

    ResponderExcluir