Nós todos em algum
momento experimentamos o amor. Todos nós desejamos ser amados, pois assim
podemos sentir a experiência do amor. Por eu não me ver amando a mim mesma há uma
pressão para que eu seja amada por alguém e então busco alguém para me amar.
Mas, na verdade, eu só posso me sentir amada por alguém se eu sentir amor por
mim mesma. Isso sim é uma experiência permanente do amor.
Se a visão que eu tenho
de mim ou do mundo faz com que eu não lide adequadamente comigo mesmo, então,
sem dúvida, essa visão de mim mesma tem que ser modificada.
Mas às vezes nos
sentimos como uma pessoa na qual está faltando alguma coisa e vamos vivendo,
vivendo e nada fazemos para ter uma completude. Isso não é definitivamente viver
uma vida plena.
Se a visão que temos de
nós mesmos é errada, então temos um problema e, se não solucionamos este
problema em nós mesmos, sempre buscaremos a solução em outras pessoas, no amor
de outra pessoa, no relacionamento de outra pessoa, no aplauso de outra pessoa
e nunca teremos a solução em nós mesmos.
Relacionamo-nos
egoisticamente de tal maneira que misturamos o que é do outro e o que é nosso.
Pensamos que podemos viver toda a expectativa despejada no início do
relacionamento sem levar em conta que do outro lado está uma pessoa também em
confusão sobre ela mesma. Se não sabemos quem somos, ao dizer que amamos uma
outra pessoa, na verdade o que amamos é aquilo que faz com que estejamos bem e
satisfeitas.
Então, entender quem eu
sou me liberta de quem eu não sou, mas penso que sou.
Quando vivemos o amor,
conhecemos essa totalidade que já somos. Essa totalidade que é completamente
aceita por nós. Nós somos essa totalidade.
A única maneira de ter
paz num relacionamento é dar a outra pessoa a permissão de ela ser quem ela é.
E só aceitamos as pessoas como elas são se nos aceitarmos como somos.
Adorei sua mensagem Zezé!
ResponderExcluirBeijos e ótima semana,
Lígia
Adorei esse último post, Zezé.
ResponderExcluirBeijos,
Lari
Oi Zezé,
ResponderExcluirQue maravilha que tem o seu blog, pq cada vez que leio-releio, me coloco a filosofar...me dou de presente esses instantes para refletir sobre o que vc amavelmente compartilha!
Saudades de você!
Seus textos continuam inspiradores, parabéns!
Beijo enorme,
Namastê
Adriana
... gostei demais desse post, Zezé!
ResponderExcluirMuito mesmo... saudades enormes.
bjs
Carol Lima