Mundo velho é aquele que
segundo, Charles Eisentein no livro “The More Beautiful World Our Hearts Know
is Possible”.
Diz ele: “Vemo-nos como um indivíduo separado entre outros indivíduos separados em um universo que é separado de nós também. Somos um amontoado cartesiano de consciência olhando para fora pelos olhos de um robô feito de carne. Somos uma bolha de psicologia, uma mente separada de outras mentes e da matéria... Em algum nível, dentro de nós, sabemos que nossos sistemas de dinheiro, política, medicina, educação etc, não estão mais entregando os benefícios que um dia entregaram e, na verdade, estão retrocedendo a cada ano. Em algum nível sabemos que a vida era para ser mais alegre que isso, mais real, mais significativa. O mundo era para ser mais bonito e não era para a gente odiar segundas-feiras e viver pelos finais de semana e pelas férias. Não era para a gente ser mantido em quatro paredes num dia bonito, dia após dia, até que a aposentadoria chegue. Não era para milhões estarem morrendo de fome e não era para as florestas diminuírem, os peixes morrerem. Não era para ter problemas fragmentados a serem resolvidos como fatos infelizes ou serem simplesmente ignorados.”
Diz ele: “Vemo-nos como um indivíduo separado entre outros indivíduos separados em um universo que é separado de nós também. Somos um amontoado cartesiano de consciência olhando para fora pelos olhos de um robô feito de carne. Somos uma bolha de psicologia, uma mente separada de outras mentes e da matéria... Em algum nível, dentro de nós, sabemos que nossos sistemas de dinheiro, política, medicina, educação etc, não estão mais entregando os benefícios que um dia entregaram e, na verdade, estão retrocedendo a cada ano. Em algum nível sabemos que a vida era para ser mais alegre que isso, mais real, mais significativa. O mundo era para ser mais bonito e não era para a gente odiar segundas-feiras e viver pelos finais de semana e pelas férias. Não era para a gente ser mantido em quatro paredes num dia bonito, dia após dia, até que a aposentadoria chegue. Não era para milhões estarem morrendo de fome e não era para as florestas diminuírem, os peixes morrerem. Não era para ter problemas fragmentados a serem resolvidos como fatos infelizes ou serem simplesmente ignorados.”
Com essa crise que
estamos enfrentando da água e tantas outras crises, temos que mudar nossos
hábitos que estão tão incorporados em nós. E quando começamos a fazer isso,
descobrimos que não podemos mudar uma coisa sem mudar tudo, tanto no nível
individual quanto no coletivo, pois as nossas instituições externas refletem
nossas percepções básicas do mundo, nossas ideologias e sistemas de crenças.
Tudo parece insano
quando vejo por exemplo quanto de água sai da máquina de lavar roupa e quanta
coisa é possível fazer com ela. E toda água que usamos para lavar verduras, que
poderia ser reaproveitada para molhar as plantas. E a água que gastamos ao escovar
os dentes debaixo do chuveiro etc.
Quantos hábitos que nem notávamos. Aí vou lembrando de minha mãe lavando
o quintal com a água da roupa lavada e o regador sendo enchido com a água dos
pés de alface sendo lavados e ao enchê-lo regávamos as alfaces que estavam
plantadas. Onde foi parar essa nossa sabedoria?
Outro dia no supermercado
vi uma máquina de fazer café. Você coloca uma sachezinhos de pó de café e
pronto, seu café está pronto. Aí a propaganda dizia “Compre 14 sachês por 17
reais cada e leve a máquina de graça.” No mesmo tempo lembrei de uma foto de
minha amiga Nádia que decidiu ter uma casinha lá numa cidadezinha de Minas
Gerais.
A foto era de um café sendo passado num coador de pano. Nossa, quase
senti o cheiro do café e o gosto gostoso de ter pessoas por perto conversando
enquanto o café saia fininho para a chaleira. Por que precisamos desse sachê
que tem pó de café do Brasil e que vai até a Alemanha para eles transformarem
em sachês para voltar pro Brasil? E ainda junto com mais um aparelho para eu
nem saber onde guardar em minha cozinha, já que hoje os apartamentos são
minúsculos? Fiquei achando muito insano
e me deu vontade de tomar um café da Nádia, mesmo não gostando de café.
Então repito: para onde
foi nossa sabedoria?
Em algum nível sabemos a
resposta. Ainda tirado do livro:
“O meu ser
participa do seu ser e de todos os seres. Isso vai além de interdependência — a
nossa própria existência é relacional, portanto, o que nós fazemos ao outro,
fazemos a nós mesmos. Cada um de nós tem uma dádiva única e necessária a dar ao
mundo e o propósito de vida é a expressão de nossas dádivas. Cada ato é
significativo e tem um efeito no cosmos e toda pessoa que encontramos e toda
experiência que temos espelha algo de dentro de nós mesmos. A humanidade é
destinada a se juntar completamente à tribo de toda a vida na Terra, oferecendo
nossas dádivas humanas únicas para o bem-estar e o desenvolvimento do todo.”
Oi, Zez'e!
ResponderExcluirGostei muito do seu último post. Ele trouxe algumas coisas que têm passado em minhas reflexões ultimamente.
Beijos,
Lari
Adorei =)
ResponderExcluirObrigada super
Nathalia
Oi, Zezé!
ResponderExcluirAcho que você vai gostar desta 'talk': https://www.youtube.com/watch?v=ogDDxap2BWY
Um beijo!
Pois é Zezé...para onde foi nossa sabedoria...bora resgatá-la a força! Beijo, Dri
ResponderExcluirOi Zézé,
ResponderExcluirGostei muito. Vc vai no encontro em Floripa?
Gratidão,
Evelyn
Zezé,
ResponderExcluirUma lindeza o que escreveu em seu blog. De uma simplicidade e leveza deliciosas.
Beijos... saudades
Marilcí
Adorei o post e mais ainda por ter se lembrado de mim.
ResponderExcluirO convite para tomar um cafezinho lá em Minas está feito. Ok?
Beijos amiga!
É isso mesmo Zezé. Me fez lembrar de algo descoberto há alguns anos; na escrita chinesa, "crise" é escrita igualzinho à "oportunidade". Então fico aqui todos os dias vendo a oportunidade e fazendo "o possível" e é esta ação que me dá a esperança teimosa que um mundo melhor é possível.
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